quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E.E.E.M.D.MARIA DE LOURDES RIBEIRO FRAGELE

A CABA NAGEM

GUIRATINGA/MT

LUCIANA OLIVEIRA TAVARES E LUCELIA SOUZA SANTOS

A CABA NAGEM

GUIRATINGA/MT

RESUMO

A questão da autonomia política foi, desde a independência, a grande força motriz motivadora de diversos conflitos e revoltas no Brasil. Na província do Pará, a péssima condição de vida das camadas mais baixas da população e a insatisfação das elites locais representavam a crise de legitimidade sofrida pelos representantes locais do poder imperial. Além disso, a relação conflituosa entre os paraenses e os comerciantes portugueses acentuava outro aspecto da tensão sócio-econômica da região.

A abdicação de Dom Pedro I e ascensão do governo regencial estabeleceram a deflagração de um movimento iniciado em 1832. Naquele ano, um grupo armado impediu a posse do governador nomeado pela regência e exigia a expulsão dos comerciantes portugueses da província. No ano seguinte, Bernardo Lobo de Sousa, novo governador nomeado, administrou o Pará de maneira opressiva e autoritária. Desta maneira, abriam-se tensões e a possibilidade de uma nova revolta provincial.

Em 1835, um motim organizado pelo fazendeiro Félix Clemente Malcher e Francisco Vinagre prendeu e executou o governador Bernardo Lobo de Sousa. Os rebelados, também chamados de cabanos, instalaram um novo governo controlado por Malcher. Francisco Vinagre, líder das tropas do novo governo, se desentendeu com o novo governador. Aproveitando de seu controle sobre as forças militares, tentou tomar o governo, mas foi preso pelo governador. Em resposta, Antônio Vinagre, irmão de Francisco, assassinou Félix Clemente Malcher e colocou Francisco Vinagre na liderança do novo governo.

Nessa nova etapa, Eduardo Angelim, líder popular, ascendia entre os revoltosos. A saída das elites do movimento causou o enfraquecimento da revolta. Tentando aproveitar desta situação, as autoridades imperiais enviaram o almirante britânico John Taylor, que retomou o controle sobre Belém, capital da província. No entanto, a ampla adesão popular do movimento não se submeteu à vitória imperial. Um exército de 3 mil homens liderados por Angelim retomou a capital e proclamou um governo republicano independente.

O governo, agora controlado por Angelim, abria possibilidades para a resolução dos problemas sociais e econômicos que afligiam as camadas populares. No entanto, a falta de apoio político de outras províncias e a carestia de recursos prejudicou a estabilidade da república popular. Sucessivas investidas militares imperiais foram enfraquecendo o movimento cabano. Em 1836, Eduardo Angelim foi capturado pelas autoridades do governo imperial.

Entre 1837 e 1840, os conflitos no interior foram controlados. Diversas batalhas fizeram com que este movimento ficasse marcado por sua violência. Estima-se que mais de 30 mil pessoas foram mortas. Dessa maneira, a Cabanagem encerrou a única revolta regencial onde os populares conseguiram, mesmo que por um breve período, sustentar um movimento de oposição ao governo.

CABANAGEM: Motivos e Objetivos

1.
A Cabanagem (1833-1836), também denominada Guerra dos Cabanos, foi uma revolta de caráter social ocorrida na Província do Grão Pará, no Brasil.
A denominação Cabanagem remete às cabanas, tipo de habitação da população ribeirinha mais pobre, formada principalmente por mestiços, escravos libertos e índios, exploradores das “drogas do sertão”, que já possuía um histórico de revoltas contra os responsáveis por sua miséria. No período da consolidação de sua independência, em 1823, enfrentou os comerciantes portugueses dominantes do Pará, e já no período regencial, voltou-se contra as autoridades enviadas pela Regência, que não atendiam aos interesses populares, além da irrelevância política à qual a província foi submetida após a independência do Brasil.
Assim, na rebelião, somava-se aos paraenses miseráveis, a elite fazendeira do Grão-Pará, que embora morasse muito melhor, ressentia-se da falta de participação nas decisões do governo central, dominado pelas províncias do Sudeste e do Nordeste.
Os cabanos buscavam, através da criação de uma república própria, separando-se do Império brasileiro, maior estabilidade e autonomia política, além de melhores condições. Tentaram isso na figura de líderes com diversas origens sociais, mas foram traídos por aqueles a quem haviam confiado a liderança. Assim, sua luta por igualdade social e democracia acabou sendo massacrada pelas autoridades imperiais que contaram com auxílio das próprias lideranças cabanas.


CABANAGEM: A história


Seringueiros, índios, mestiços e negros, homens pobres e explorados, membros do clero e liberais nacionalistas esperavam diversos resultados da independência brasileira, mas poucos foram efetivamente alcançados.
A Cabanagem (1833 – 1836), uma rebelião regencial ocorrida nos estados Pará e Amazônia, foi o primeiro movimento popular que chegou ao poder no Brasil, apesar de ter sido mal conduzido e rapidamente derrotado pela regência.
Os indígenas e tapuios queriam o reconhecimento de seus direitos e parar de trabalhar como escravos nas manufaturas e roças. Os negros desejavam a abolição da escravatura. Entre os proprietários, profissionais liberais e clérigos, as reivindicações eram pelo afastamento de portugueses e ingleses do poder político e econômico. Sobretudo, o que unia todos era o clamor pela liberdade e independência, inicialmente paraense, e posteriormente difundido ao longo do Rio Negro.


2.Classe dominante atrasa a emancipação do país

A classe dominante da época, composta em sua maioria por comerciantes portugueses, resistia à independência do Brasil. Contavam com o apoio de tropas militares do Rio de Janeiro, que acabaram com movimentos populares a favor da emancipação do país e terminaram por atrasá-la em quase um ano.

3.Os cabanos

Mesmo após a conquista da Independência, os cabanos (massa miserável que habitava choupanas a beira de rios) estavam insatisfeitos, pois seus líderes não puderam participar do governo provisório. O povo, que exigiu ao governo geral a inclusão desses líderes, foi violentamente reprimido.


Segunda repressão e presidência de Lobo de Souza

Afim de acabar com as agitações, a regência enviou para a província um novo presidente (Bernardo Lobo de Souza), que, logo de início, explicitou sua política repressora. Essa política acabava por estimular, e não conter, as rebeliões. Nesse momento, começou a cabanagem. Surgiram intensas movimentações populares tanto na capítal (Belém), como nas zonas rurais.

O Levante dos Cabanos

Em 6 de janeiro de 1834, houve o levante dos cabanos, que dominaram a capital, executaram o governador Lobo de Souza e as demais autoridades. Formou-se, então, o primeiro governo cabano do Pará, com Malcher (um dos líderes da cabanagem) no poder. Este, por sua vez, deixou explícita a sua fidelidade ao Imperador português e traição aos colegas, reprimindo a própria rebelião que liderara e o colocara no poder.
Simultaneamente à traição de Malcher, Francisco Pedro Vinagre (outro líder da rebelião) ganhava prestígio entre os colegas. Malcher tentou armar contra Vinagre, mas foi deposto, executado e substituído por ele.


O governo de Francisco Vinagre (segunda traição aos cabanos)

Francisco Vinagre foi outro grande traidor dos cabanos. Seguiu os passos de seu antecessor, declarando-se fiel ao imperador e se dispondo a ceder seu posto a quem fosse por ele indicado. Antônio Vinagre, irmão do presidente, colocou-se à frente dos cabanos e impediu que seu irmão negociasse diretamente com o governo imperial.
Diante dos recentes acontecimentos e temendo suas conseqüências, a regência envia tropas militares ao Pará comandadas por Manuel Jorge Rodrigues. Este assume o poder em Belém com a ajuda do próprio Francisco Vinagre.


FEIJÓ E A CABANAGEM

Durante toda a Regência (de 1831 a 1840), o governo central brasileiro sofreu um enfraquecimento, enfrentando diversas rebeliões de caráter separatista.Diogo Antônio Feijó foi o primeiro regente único e governou o país de 12 de outubro de 1835 a 19 de setembro de 1837.A trajetória política de Feijó, que era deputado eleito pela província de São Paulo no período da proclamação da independência, teve seu primeiro ponto alto quando assumiu o cargo de ministro da justiça em 1831, e como líder moderado, agiu contra a crise de Julho de 31, reprimindo os oficiais militares revoltados.


O sucesso da contra-revolta gerou grande estima para Feijó, que tornou-se o “homem forte” da regência. Após conflito com restauradores e uma tentativa de golpe por parte dos moderados, Feijó acabou se demitindo, uma vez que sua medida de afastar José Bonifácio da tutoria do imperador D. Pedro II não foi aprovada pelo Senado.

Após um período de isolamento, Feijó pode voltar às disputas políticas em 1835, quando foi eleito para a Regência Uma, representando a vitória dos progressistas. Porém, na época da posse de Feijó, a Cabanagem já havia eclodido, e somada à rebelião Farroupilha e levante dos Malês, estas graves agitações colocaram o regente Feijó numa situação delicada.

Ao afirmar que “O vulcão da anarquia ameaça devorar o império”, e que era preciso “[aplicar] a tempo o remédio”, Feijó abriu espaço para um ataque da oposição regressista, que visava a interpretação do Ato Adicional, no sentido de restringir a autonomia provincial e diminuir as liberdades democráticas que acabaram gerando tais rebeliões.

Cartas descobertas na Inglaterra em 1999 – entre o embaixador da Grã-Bretanha no Brasil, e o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha à época – revelam que em 1835, o regente Feijó reuniu-se secretamente com os embaixadores da França e da Grã Bretanha, pedindo o envio de quase 800 militares destes países para o Pará, com o intuito de acabar de uma vez por todas com a rebelião.

O descobrimento destas cartas comprova o argumento de alguns historiadores de que Feijó “não sabia o que fazer com o abacaxi que era a situação no norte do país”, como apontou o diretor do Arquivo Público do Pará, Geraldo Mártires Coelho, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo em 13 de Outubro de 1999.

O ato desesperado de Feijó em solicitar intervenção internacional na luta contra a Cabanagem e o fato de esconder este pedido de maior parte das autoridades brasileiras “mostra a forma pouco ortodoxa de Feijó atuar” e como “o pedido de Feijó é mais uma comprovação da fragilidade da nação brasileira pós-Independência”.

De qualquer forma, durante a Cabanagem, tanto França quanto Grã-Bretanha mantiveram embarcações na costa do Pará como alternativa de refúgio para os comerciantes das duas nações.

4.PERSONAGENS: Os líderes

João Batista Gonçalves Campos

Conhecido como Batista Campos, foi um dos grandes líderes da Cabanagem, além de já acumular histórico na luta contra os portugueses antes mesmo da dita rebelião. Nasceu em 1782 em Barcarena (município do Pará) e acabou falecendo em 1834, por conta de uma infecção causada por um leve ferimento enquanto fazia a barba. Além de revolucionário, era cônego, jornalista e advogado. Talvez por conta de sua vocação religiosa, Batista Campos costumava benzer os pedaços de pau utilizados como armas pelos combatentes paraenses. Dentro da Cabanagem, foi um importante intelectual que coordenou a resistência ao governador da província do Pará Bernardo Lobo de Souza, e por conseguinte teve de se refugiar no interior da província. Além disso, criou os jornais “O Paraense” e “O Publicador Amazoniense”.
Anteriormente à Cabanagem, Batista Campos já traçara para si uma história de prestigio entre os cabanos e realizara manobras políticas que utilizaram essa influência como fonte de poder. Após a luta contra os portugueses pela consolidação da independência do Pará em 1823, e a estabilização provisória, foi preso e isolado pelo mercenário inglês Lorde Almirante John Pascoe Grenfell.
Em 1832, Batista Campos, após a abdicação de D. Pedro I, ganhou novamente o apoio na região do Rio Negro, e destacou-se nas agitações contra as autoridades provinciais apontadas pela regência. Chegou até a impor sua política a Machado de Oliveira, presidente da província.
Com o envio de novas autoridades repressoras, Batista Campos foi reconhecido pelos cabanos como um dos líderes do levante armado que originou a Cabanagem.


5.Félix Antonio Clemente Malcher

Foi um dos líderes da cabanagem. Durante o período da Cabanagem, Malcher 'traiu' seus companheiros de causa. Devido a isso foi preso. Foi morto por um dos cabanos quando seria remanejado para outra prisão em Belém. Teve como filho João Diogo Clemente Malcher que foi vereador de Belém e serve seu nome a uma das ruas do centro desta cidade. Malcher tinha fazenda na cidade de Acará, a qual escondeu membros da revolução da Cabanagem. Pelas ruínas, tem-se uma amostra do que foi o movimento no lugar. Trata-se de um ótimo sítio para pesquisas históricas e arqueológicas sobre o movimento da Cabanagem. Foi o primeiro presidente do governo cabano. Entretanto, declarou-se fiel ao imperador D. Pedro II e prometeu manter-se no poder até sua maioridade. Foi traidor da rebelião que o colocara no poder, prendendo e deportando outros líderes cabanos como o seringueiro Eduardo Nogueira Angelim e o jornalista maranhense Vicente Ferreira Lavor

Eduardo Nogueira Angelim

Angelim, já com 19 anos, participava ativamente da política da Província. Revolucionário, partidário da Cabanagem, sendo inclusive o terceiro presidente cabano.
Resistiu até o término da Cabanagem, sendo posteriormente capturado e levado à capital do Império brasileiro. Lá foi julgado, exilado, e enterrado na capela do Engenho de Madre de Deus, na Ilha de Trambioca, em Barcarena.
Foi um importante divulgador dos ideais cabanos e falou diretamente ao povo através de proclamações que enalteciam as vitórias da rebelião. Em um de seus discursos, diz “Meus amados patrícios! Eu vos afiancei que o infame e opressor jugo estrangeiro havia de cair por terra e que seríamos os vencedores. Realizaram-se os meus bons desejos e gratas esperanças. Vós sois dignos do nome paraense! Vós todos, soldados da liberdade, estais coberto de glória pelo vosso patriotismo, valor e constância!”



PERSONAGENS: Presidentes nomeados pela Regência

Bernardo Lobo de Souza

Em 1833 Bernardo Lobo de Sousa foi nomeado governador do Pará, pela regência trina permanente e atuou de forma opressiva e autoritária. O auge da revolta foi a convocação do Exército e Armada imperial, como uma estratégia política para eliminar aqueles que "eram conhecidos por suas doutrinas subversivas, que pregavam e inoculavam no seio da população e que ameaçavam a ordem pública pela influência perigosa que exerciam entre as massas." (Antonio Raiol).Suas atitudes descontentaram a população. Em janeiro de 1835 Belém foi tomada e Bernardo Lobo de Sousa foi executado.


Manuel Jorge Rodrigues

Foi um militar e político brasileiro, além de 1° barão de Taquari . Deveria ter seguido seu pai na carreira comercial, porém preferiu entrar para o exército português em 18 de setembro de 1794. Participou com distinção de toda Guerra Peninsular, sob as ordens do marechal William Carr Beresford.Veio para o Brasil, no posto de tenente-coronel agregado à Divisão de Voluntários Reais do Rei, chegando no Rio de Janeiro em 30 de março de 1816. Participou da Guerra contra Artigas, sendo nomeado marechal em 1826. Foi comandante das armas e presidente da província do Pará, de 10 de abril a novembro de 1835. Em 1840 foi nomeado governador das armas da corte, onde permaneceu quatro anos. Após os cabanos ragruparem suas forças e marcharem sobre Belém, retomaram a cidade e expulsaram o presidente Jorge Rodrigues, que refugiou-se na Ilha de Tatuoca (litoral de Pernambuco).


6.Francisco José de Souza Soares de Andréia

Foi o primeiro e único Barão de Caçapava, além de militar e político luso-brasileiro. Veio para o Brasil com a família real em 1808. Comandou a brigada de engenheiros no Pará em 1817. Permaneceu no Brasil depois da independência, tendo tomado parte da Guerra Cisplatina, incluindo a batalha de Ituzaingó em 1827.

Foi Presidente das províncias: Pará, de 9 de abril de 1836 a 7 de abril de 1839, onde combateu a cabanagem; Santa Catarina em 1840; Rio Grande do Sul, em 1840, tendo derrotado nos combates de Laguna os farroupilhas liderados por Giuseppe Garibaldi; Minas Gerais, em 1843, permanecendo no cargo até 1844; Bahia, de 1844 a 1846; Rio Grande do Sul, de 1848 até 1850. Após a saída do imperador D. Pedro I do Brasil, era um importante membro da Sociedade Militar (que pregava a restauração de D. Pedro I ao poder), foi por isso perseguido, preso e teve que responder ao conselho militar.

No cargo de Marechal, foi também responsável pela comissão de demarcação dos limites fronteiriços entre o Império do Brasil e a República Oriental do Uruguai em 1854. Nesta época fundou a localidade de Santa Vitória do Palmar, no sul do Rio Grande do Sul.


MEMORIAL DA CABANAGEM

O Memorial da Cabanagem é um monumento de 15 metros de altura por 20 de comprimento, todo em concreto, erguido no complexo do entroncamento, Belém/Pa. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer a pedido do então governador do Pará Jader Barbalho, o monumento foi construído para compor as comemorações do sesquicentenário da Cabanagem, que aconteceu em 7 de janeiro de 1985. Esteticamente a obra pode ser definida como uma rampa elevada em direção ao céu com uma inclinação acentuada apontando para um ponto sem fim, tendo no meio uma "fratura", um pedaço do monumento que jaz no chão.
Segundo a concepção de Nyemeyer, representa a luta heróica do povo cabano, que foi um dos movimentos mais importantes de todo o Brasil. A rampa elevada em direção ao céu representa a grandiosidade da revolta popular que chegou muito perto de atingir seus objetivos e a "fratura" faz alusão à ruptura do processo revolucionário. Mas embora tenha sido sufocada, a Cabanagem permanece viva na memória do povo, por isso, o bloco continua subindo para o infinito, simbolizando que a essência, os ideais e a luta cabana continuam latentes na história do país.



BIBLIOGRAFIA:



http://br.geocities.com/terrabrasileira/contatos/cabanagem.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabanagem

Livro:

História do Brasil no contexto da história ocidental: ensino médio ,

sexta-feira, 9 de julho de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

GOVERNO FERNANDO HERINQUE CARDOSO

NOME/PERÍODO
FORMA DE ACESSO
ECONOMIA
EDUCAÇÃO

SOCIEDADE
PRINCIPAIS REALIZAÇÕES
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Fernando Henrique Cardoso
1995/2003
Eleição direta Houve mais desacertos do que acertos na educação de jovens e adultos. A queda na taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais de idade, de 16,6%, em 1994, para 13,6%, em 2000, foi residual. A redução mais significativa do analfabetismo deu-se na faixa etária de 15 a 29 anos. O País, contudo, continua a ostentar uma legião de 15 milhões de analfabetos. Ao contrário do prometido, o governo não aumentou o repasse de recursos para estados e municípios e entidades não-governamentais para o desenvolvimento de programas de alfabetização. Também não conseguiu ofertar cursos equivalentes às quatro séries finais do ensino fundamental para toda a população de 15 a 30 anos que havia cursado apenas as quatro séries iniciais desse nível de ensino.

Foi marcado pela privatização de empresas estatais;como Embraer;Telebrás;Vale do Rio Doce e outros.
Impulsionou o consumo interno mais, o que era festa virou preocupação para o governo, com o consumo em alta.Em primeiro de julho de 1994 passou a vigorar a nova moeda do país, o Real ,um real era equivalente a um dólar.
No primeiro mandato FHC com sucesso da nova moeda, a principal preocupação era controlar a inflação,o governo elevou as taxas de juros da economia.Em 2001 ocorreu o chamado “apagão”foi uma crise nacional onde a população teve que reduzir o consumo de energia elétrica Houve mais desacertos do que acertos na educação de jovens e adultos. A queda na taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais de idade, de 16,6%, em 1994, para 13,6%, em 2000, foi residual. A redução mais significativa do analfabetismo deu

A criação do (FUNDEF) Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental. A principal meta do Avança Brasil era ampliar em pelo menos 5% ao ano a oferta de vagas em creches e pré-escolas, preferencialmente para a população de menor renda. A meta para as creches foi cumprida, com folga. A matrícula subiu 31,5% de 1999 a 2001. Já a matrícula na pré-escola cresceu apenas 13,8% nos últimos três anos. Acredita-se que ainda possa alcançar a meta estabelecida. Houve mais desacertos do que acertos na educação de jovens e adultos. A queda na taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais de idade, de 16,6%, em 1994, para 13,6%, em 2000, foi residual. A redução mais significativa do analfabetismo deu-se na faixa etária de 15 a 29 anos. O País, contudo, continua a ostentar uma legião de 15 milhões de analfabetos. Ao contrário do prometido, o governo não aumentou o repasse de recursos para estados e municípios e entidades não-governamentais para o desenvolvimento de programas de alfabetização. Também não conseguiu ofertar cursos equivalentes às quatro séries finais do ensino fundamental para toda a população de 15 a 30 anos que havia cursado apenas as quatro séries iniciais desse nível de ensino.

Alguns programas sociais que foram criados: a Bolsa Escola; Bolsa Alimentação e o Vale Gás.
No primeiro mandato, FHC conseguiu a aprovação de uma emenda constitucional que criou a reeleição para os cargos eletivos do Executivo,[17] sendo o primeiro presidente brasileiro a ser reeleit Foi implantado o gasoduto Brasil Bolívia , foi o co-fundador do PSDB(Partido da Social Democracia Brasileira.
Participou da criação do MDB(Movimento Demócrativo Brasileiro);teve participação decisiva nas diretas-já e na eleição do colégio eleitoral.Além de ser o “idealizador” do Plano Real.
Em seu governo houve denúncias de corrupção,[18] dentre as quais merecem destaque as acusações de compra de parlamentares para aprovação da reeleição[19] e de favorecimento de alguns grupos financeiros no processo de privatização de empresas estatais.[20] A Polícia Federal estima que entre 1992 e 2002 (governo FHC) e 2003/2004 (governo Lula) aquele grupo girou mais de US$ 2 bilhões através do Opportunity Fund[21] - e os escândalos do caixa dois de sua campanha eleitoral, cujas planilhas mencionavam subsidiárias da empresa Alstom que, segundo o Der Spiegel, está sendo acusada pelo governo Suíço de ter pago em 1998, através da Companía de Asesores de Energia, uma empresa panamenha, propinas no valor de 200 milhões de dólares a integrantes do governo brasileiro para obter a concessão da Usina Hidrelétrica de Itá no Brasil,[22][23][24][25] no episódio conhecido como o Escândalo do caso Alstom.[26][27]
O fim de seu segundo mandato foi marcado por uma crise no setor energético, que ficou conhecida como Escândalo do apagão.[28] A crise ocorreu por falta de planejamento e ausência de investimentos em geração e distribuição de energia, e foi agravada pelas poucas chuvas.[29] Com a escassez de chuva, o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas baixou e os brasileiros foram obrigados a racionar energia. A crise acabou afetando a economia,[30] e consequentemente provocou uma grande queda na popularidade de FHC.